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Mastino Napolitano

APARÊNCIA GERAL: Grande, pesado e maciço, de aspecto volumoso. O comprimento do tronco é maior em relação à altura na cernelha.
 

Personalidade: Leal, majestoso e firme.
 

Nível de energia: Moderadamente ativo.
 

Bom com crianças: Sim.

 

Bom com outros cães: Com supervisão.

 

Grooming: Sazonal.

 

Expectativa de vida: 8-10 anos.

Nível de latido: Late quando necessário.

  • RESUMO HISTÓRICO 

O Mastim Napolitano é um descendente do grande Molosso Romano, descrito por Columella no século I D.C. em sua obra “De re rústica”. Difundido em toda a Europa pelas legiões romanas, com as quais combateu. É o ancestral de muitas outras raças de Mastiffs desenvolvida em outros países europeus. A raça sobreviveu por muitos séculos na zona rural ao pé do Vesúvio e na região de Nápoles. O Mastino Napoletano ressurgiu após 1947 graças à tenacidade e à devoção de um grupo de amantes da raça.
 

País de Origem: Itália.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Firme e leal, não é agressivo, nem morde sem razão, guardião de propriedade e de seus moradores, sempre vigilante, inteligente, nobre e majestoso.

CABEÇA: Curta e maciça, com um crânio largo na altura dos arcos zigomáticos. Pele abundante com rugas e dobras, das quais a mais típica e mais bem marcada vai desde o ângulo externo da pálpebra, descendo até o ângulo labial. O eixo superior longitudinal do crânio e do focinho é paralelo.

  • REGIÃO CRANIANA 
     

Crânio: O crânio é largo, plano, particularmente entre as orelhas; visto de frente é ligeiramente convexo em sua parte anterior. As arcadas zigomáticas são muito pronunciadas, mas com músculos planos. As protuberâncias dos ossos frontais são bem desenvolvidas; o sulco frontal é marcado; a crista occipital é apenas visível.

 

Stop: Bem definido. 

 

REGIÃO FACIAL

 

Trufa: Situada no prolongamento do focinho, não deve ser proeminente acima da linha vertical dos lábios; deve ser volumosa, com narinas grandes e bem abertas. Sua pigmentação varia de acordo com a cor da pelagem: preta em cães pretos; cinza escura em exemplares de outras cores e castanha para pelagens marrons.

 

Focinho: Bem largo e profundo; seu comprimento é igual à sua largura. Seu comprimento deve ser igual a 1/3 do comprimento total da cabeça. As faces laterais são paralelas entre si, de maneira que, vista de frente, lhe confere uma praticamente quadrada. A profundidade do focinho é cerca de duas vezes o seu comprimento.

 

Lábios: Carnudos, espessos e abundantes. Os lábios superiores, vistos de frente, formam um “V” invertido no seu ponto de encontro. O perfil lateral inferior do focinho é encoberto pelo lábio superior; a parte mais baixa é a comissura labial, com as membranas mucosas visíveis e situadas na vertical do ângulo externo do olho.

Maxilares e Dentes: Poderosos, com fortes ossos e arcadas dentárias que se unem perfeitamente. A mandíbula deve ser bem desenvolvida na sua largura. Dentes brancos, bem desenvolvidos, regularmente alinhados e numericamente completos. Mordedura em tesoura ou torquês. Tesoura invertida tolerável.

 

Olhos: Bem distanciados um do outro e em uma linha frontal nivelada; mais para redondos, mas nunca proeminentes ou muito profundos. A cor da íris é mais escura que a cor da pelagem, exceto em pelagens de cores diluídas onde a cor dos olhos é mais clara. As pregas dos olhos não devem jamais afetar sua funcionalidade.

 

Orelhas: Pequenas em relação ao tamanho do cão, de forma triangular, inseridas acima do arco zigomático, planas e rentes às bochechas. As orelhas são naturais.

 

PESCOÇO: O perfil superior é ligeiramente convexo. Mais para curto e de forma cônica, bem musculoso. A parte inferior do pescoço é recoberta por uma boa quantidade de pele solta que forma uma dupla barbela bem dividida; não exagerada. A barbela começa no nível das bochechas na mandíbula e não chegam ao meio do pescoço.

 

  • TRONCO: O comprimento do tronco excede em 15% a altura na cernelha.

 

Linha superior: A linha superior do dorso é retilínea.

 

Cernelha: Larga, longa e não muito proeminente.

 

Dorso: Largo e de comprimento em torno de 1/3 da altura na cernelha. A região lombar deve unir-se harmoniosamente ao dorso com musculatura bem desenvolvida em largura.

 

Garupa: Larga, forte e bem musculosa. As ancas são proeminentes a ponto de alcançar a linha superior do lombo. Peito: Largo com músculos peitorais bem desenvolvidos. A caixa torácica é grande. A ponta do esterno está situada no nível da articulação escápulo-umeral.

 

CAUDA: Larga e espessa em sua raiz; forte e afinando ligeiramente até a ponta. Seu comprimento alcança a articulação do jarrete. Em repouso é portada pendente e curvada em forma de sabre; em ação, é erguida horizontalmente ou ligeiramente mais alta que a linha do dorso.

 

  • MEMBROS

 

ANTERIORES: Os membros anteriores, do solo até a ponta do cotovelo, vistos de perfil e pela frente, são verticais, com uma forte estrutura óssea em proporção ao tamanho do cão.

 

Ombros: Longos e bem voltados para trás, com músculos bem desenvolvidos, longos e definidos.

 

Braços: Bem angulados, com os ombros e músculos bem desenvolvidos.

 

Cotovelos: Devem ser paralelos ao plano médio do corpo e nunca virar para dentro ou para fora. Antebraços: O comprimento é praticamente o mesmo do braço. Colocados em uma perfeita posição vertical. De forte estrutura óssea, com músculos bem desenvolvidos e secos.

 

Carpos: Largos, secos e sem nódulos, continuando na linha vertical do antebraço.

 

Metacarpos: Na continuação da linha vertical do antebraço. Moderadamente angulados e longos.

 

Patas anteriores: Redondas, largas, dedos bem arqueados e bem unidos. As almofadas são magras, duras e bem pigmentadas. As unhas são fortes, curvadas e de cor escura.

 

POSTERIORES: Em seu conjunto, devem ser poderosos e fortes, em proporção ao tamanho do cão, capazes de assegurar a propulsão desejada no movimento.

 

Coxas: Em comprimento, mede 1/3 da altura na cernelha e sua obliquidade na horizontal é de aproximadamente 60º. São largas, com músculos grossos, proeminentes e claramente definidos. Os ossos do fêmur e da coxa formam um ângulo de 90º.

 

Joelhos: Angulação fêmoro-tibial em torno de 110º a 115º.

 

Pernas: De comprimento ligeiramente inferior ao da coxa e de uma obliquidade de 50º a 55º, com uma forte estrutura óssea e uma musculatura bem visível.

 

Jarretes: A articulação tíbio-tarsiana forma um ângulo de 140º a 145º . Metatarsos: Fortes e magros, de forma quase cilíndrica, perfeitamente retos, paralelos e baixos.

 

Patas posteriores: Menores que as anteriores, redondas, com dedos bem unidos. Almofadas secas, duras e pigmentadas. Unhas fortes, curvadas e de cor escura.

 

  • MOVIMENTAÇÃO: Constitui uma característica típica da raça. A passo, a movimentação é do tipo felina, com passadas de leão. É lenta e assemelha-se ao passo dos ursos. O trote é caracterizado por uma forte propulsão dos posteriores e um bom alcance dos anteriores. O cão raramente galopa; movimentação usual são passo e trote. O passo de camelo é tolerado.

 

PELE: Grossa, abundante e solta sobre todo o corpo, particularmente na cabeça, onde formam numerosas pregas e rugas, e na parte inferior do pescoço, onde forma uma dupla barbela. Nunca tão abundante que possa interferir na saúde e bem estar do cão.

 

  • PELAGEM

 

Pelo: Curto, denso e brilhante, de mesmo comprimento sobre o corpo todo. Uniformemente curto e de comprimento máximo de 1,5 cm. Não deve mostrar nenhum traço de franjas.

 

Cor: As cores preferidas são: cinza, cinza chumbo e preto, assim como o mogno, o fulvo e o fulvo avermelhado. Permitido pequenas manchas brancas no peito e na ponta dos dedos. Todas essas cores podem ser tigradas; os tons castanho, cinza pombo e isabela são tolerados.

 

TAMANHO: Altura na cernelha: Machos: 65 – 75 cm. Fêmeas: 60 – 68 cm.

 

PESO: Machos: 60 – 70 kg. Fêmeas: 50 – 60 kg
 

  • FALTAS 

Qualquer desvio em relação a este padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão. 

FALTAS DESQUALIFICANTES

 

• Agressividade ou timidez excessiva.

• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

• Cães atípicos.

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