Silk Terrier Australiano
APARÊNCIA GERAL: Cão compacto, moderadamente baixo, de comprimento médio, com uma estrutura refinada, mas de substância suficiente para sugerir sua habilidade para caçar e matar roedores domésticos. A pelagem sedosa, reta e repartida apresenta um aspecto bem cuidado.
Personalidade: Corajoso, companheiro e ativo.
Nível de energia: Muito Ativo. Este cão é ativo e enérgico, e precisa de exercícios diários.
Bom com crianças: Sim.
Bom com outros cães: Com supervisão.
Grooming: Semanal.
Expectativa de vida: 13-16 anos.
Nível de latido: Moderado.
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RESUMO HISTÓRICO
Os dois principais ancestrais desta raça foram o Terrier Australiano e o YorkshireTerrier. Durante o período de 1820- 1830, uma fêmea Terrier de pelagem quebrada (dura) e de cor azul brilhante que foi criada na Tasmânia, foi levada para a Inglaterra e acasalada com um Dandie Dinmont Terrier. O Sr. Macarthur Little, de Londres, comprou alguns filhotes desta ninhada e experimentou com cruzamentos adicionais até produzir a pelagem macia e sedosa. Posteriormente, o Sr. Little se mudou para Sydney, Austrália, e continuou com seu programa de criação utilizando Terriers Australianos e Yorkshire Terriers. Estes cães logo se espalharam para fora das Colônias Australianas e o Silky Terrier Australiano foi conhecido como raça. Um padrão para a raça foi elaborado pela primeira vez no início de 1900.
País de Origem: Austrália.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Deve apresentar características de Terrier, incorporando uma vivacidade aguçada, atividade e solidez. Um corajoso e digno “Toyterrier”, o qual é um companheiro sem igual.
CABEÇA: De comprimento moderado, ligeiramente mais curta da ponta da trufa até entre os olhos que da mesma posição até o occipital. A cabeça deve ser forte, com característica de Terrier, sendo moderadamente larga entre as orelhas.
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REGIÃO CRANIANA
Crânio: Plano e sem ser cheio entre os olhos, com um topete fino e sedoso, sem cair sobre os olhos (pelos longos caindo sobre o focinho ou bochechas é bastante indesejável).
Stop: Definido, mas moderado.
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REGIÃO FACIAL
Trufa: Preta.
Lábios: Aderentes e secos.
Maxilares e Dentes: Maxilares fortes, dentes regulares e não apertados, com os incisivos superiores fechando ajustados à frente dos incisivos inferiores (mordedura em tesoura).
Olhos: Devem ser pequenos, ovais, nunca redondos ou proeminentes, da cor a mais escura possível, com uma expressão vivamente inteligente.
Orelhas: Devem ser pequenas, em forma de “V”, de textura fina, inseridas altas no crânio, eretas e inteiramente livres de pelos longos.
PESCOÇO: De comprimento médio, refinado e ligeiramente arqueado, inserido graciosamente nos ombros. Bem coberto com pelos longos e sedosos.
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TRONCO: Deve ser moderadamente longo em proporção a altura do cão. Linha superior: Sempre nivelada (tanto parado quanto em movimento).
Lombo: Forte.
Peito: De profundidade e largura moderadas. Costelas bem arqueadas, se estendendo para trás até um lombo forte.
CAUDA: Quando não amputada, as três primeiras vértebras devem ser portadas eretas ou ligeiramente curvadas, mas não sobre o dorso. Não deve ser enrolada. Seu comprimento dá uma aparência de balanço geral, deve ser livre de franjas.
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MEMBROS
ANTERIORES: Os membros anteriores são refinados, com ossos redondos, são retos e bem colocados abaixo do corpo, sem fraqueza nos metacarpos. Ombros: Finos e bem colocados para trás, encaixados em braços bem angulados e ajustados às costelas
Cotovelos: Não virados nem para dentro nem para fora.
Patas: Pequenas, bem acolchoadas, “patas de gato” com dedos bem fechados; as unhas devem ser pretas ou muito escuras.
POSTERIORES
Coxas: Devem ser bem desenvolvidas.
Joelhos: Devem ser bem angulados.
Jarretes: Bem angulados. Quando vistos por trás, os jarretes devem ser bem descidos e paralelos entre si.
Patas: Pequenas, bem acolchoadas, “patas de gato” com dedos bem fechados; as unhas devem ser pretas ou muito escuras.
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MOVIMENTAÇÃO: O movimento deve ser livre e seguro, sem frouxidão nos ombros ou nos cotovelos e sem patas ou metacarpos virando para dentro ou para fora. Os posteriores devem ter forte poder de propulsão, com ampla flexibilidade nos joelhos e nos jarretes. Visto por trás, o movimento não deve ser nem muito próximo nem muito afastado.
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PELAGEM
Pelo: Deve ser liso, fino e brilhante, e de uma textura sedosa. O comprimento do pelo não deve ser tão longo para interferir na ação do cão e deve permitir que seja vista a “luz” debaixo do cão. As patas dianteiras e traseiras devem estar livres de pelos longos.
COR: Todas as tonalidades do azul e castanho são aceitáveis e quanto mais intensas e claramente definidas as cores melhor. Prata e branco não são aceitáveis. O azul da cauda deve ser muito escuro. É desejável que o topete seja de cor azul-prateado ou fulvo. A distribuição do azul e do castanho (“tan”) é a seguinte: castanho ao redor da base das orelhas, focinho e nas laterais das bochechas; azul da base do crânio até a ponta da cauda, descendo para os membros anteriores até próximo dos pulsos (articulação carpo-metacarpeana) e para baixo das coxas até os jarretes; apresenta uma linha castanha abaixo dos joelhos, dos pulsos (articulações carpo-metacarpeanas) e dos jarretes até os dedos e ao redor do ânus. A cor azul do tronco deve estar livre do castanho ou bronze. As marcas castanhas devem estar livres de manchas. A cor preta é permitida nos filhotes; a cor azul deve estar definida aos 18 meses de idade.
TAMANHO: Altura na cernelha: Machos: 23cm a 26cm. Fêmeas: podem ser ligeiramente menores.
PESO: Peso em proporção à altura.
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FALTAS
Qualquer desvio em relação a este padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.
FALTAS DESQUALIFICANTES
• Agressividade ou timidez excessiva.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.
• Cães atípicos.