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Bearded Collie

  • RESUMO HISTÓRICO 


Há menção de uma raça que se assemelha ao Bearded Collie nos registros escoceses datando ao redor do século dezesseis. Ele já era bem conhecido na Escócia e no Norte da Inglaterra, onde era uma raça para pastorear ovelhas. Ao redor de quinhentos anos atrás, os cães, que também são tidos como precursores do Polish Lowland Sheepdog, foram abandonados nas terras da Escócia e cruzaram com os cães de pastoreio nativos.
 

País de Origem: Grã-Bretanha.
 

APARÊNCIA GERAL: Cão magro e ativo. Embora fortemente construído, deve mostrar bastante luz sob o tronco e não deve parecer muito pesado. Esperto, expressão curiosa é uma característica distinta da raça.

PROPORÇÕES IMPORTANTES

 

• Mais longo que alto, numa proporção aproximada de 5 para 4, medido da ponta do esterno à ponta do ísquio.

• As fêmeas podem ser ligeiramente mais longas.

• A distância entre o stop e o occipital deve ser igual à largura entre os orifícios das orelhas.

 

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Alerta, vivaz, auto-confiante e ativo. Seguro, cão de trabalho inteligente, sem nenhum sinal de nervosismo ou agressividade.

 

CABEÇA: Em proporção ao seu tamanho. A impressão geral é a de um cão de focinho forte e com bastante espaço para o cérebro.

  • REGIÃO CRANIANA

 

Crânio: Largo, plano e quadrado.

 

Stop: Moderado

 

  • REGIÃO FACIAL

Trufa: Grande e quadrada, geralmente preta, mas, normalmente, harmonizando-se com a cor da pelagem nos cães azuis e marrons. A trufa de cor sólida, sem manchas ou marcas.

Focinho: Forte e de comprimento igual à distância entre o stop e o occipital.

 

Lábios: De cor sólida, sem manchas ou marcas. Sua pigmentação acompanha a cor da trufa.

Maxilares e Dentes: Dentes grandes e brancos. Os maxilares são fortes, preferencialmente com uma perfeita, regular e completa mordedura em tesoura. A mordedura em torquês é tolerada, mas indesejável.

Olhos: Em harmonia com a cor da pelagem; inseridos bem afastados e grandes, de expressão doce e afetuosa, sem serem protuberantes. A pigmentação das pálpebras acompanha a cor da trufa. As sobrancelhas são arqueadas para cima e para frente, sem, no entanto, serem longas a ponto de encobrir os olhos.

Orelhas: De tamanho médio e pendentes. Quando em alerta, as orelhas elevam-se na base e ficam em nível ao topo do crânio, mas sem ultrapassá-lo, aumentando a aparência de largura do crânio.

PESCOÇO: De comprimento moderado, musculoso e ligeiramente arqueado

  • TRONCO

Dorso: Nivelado

 

Lombo: Forte

Peito: Profundo, dando bastante espaço para acomodar o coração e os pulmões. Costelas bem arqueadas, mas não em forma de barril.

CAUDA: Inserida baixa, sem ser dobrada ou torcida, longa o suficiente para que a última vértebra caudal atinja, ao menos, a ponta do jarrete. Portada baixa e com a ponta curvada para cima, quando o cão está parado ou em movimento. Pode ser estendida quando em velocidade. Jamais portada sobre o dorso. Revestida de pelagem abundante.

 

  • MEMBROS

 

ANTERIORES: Membros retos e verticais, com boa ossatura, totalmente revestidos de pelagem abundante.


Ombros: Bem inclinados para trás.

 

Metacarpos: Flexíveis, sem fraqueza.

 

Patas: Ovais, com boas almofadas plantares. Dedos arqueados e juntos, bem revestidos de pelos, inclusive entre as almofadas.

 

POSTERIORES: Bem musculosos.

 

Joelhos: Bem angulados.

 

Pernas: Boas

 

Jarretes: Baixos.

 

Metatarsos: A parte baixa da perna desce em um ângulo reto ao solo e, em posição normal, deve estar logo atrás da linha vertical abaixo da ponta do ísquio.

 

Patas: Ovais, com boas almofadas plantares. Dedos arqueados e juntos, bem revestidos de pelos, inclusive entre as almofadas.

MOVIMENTAÇÃO: Elástica, suave e com longo alcance, cobrindo o solo com um mínimo de esforço.

  • PELAGEM

 

Pelo: Dupla, com o subpelo macio e cerrado. O pelo de cobertura é plano, áspero, forte e eriçado; não é lanosa nem encaracolada, embora uma leve ondulação seja admitida. A pelagem possui comprimento e densidade suficientes para oferecer uma boa proteção e para valorizar a silhueta do cão, mas não o bastante para esconder as linhas naturais do corpo. De maneira nenhuma a pelagem deverá ser tosada. A cana nasal é raramente coberta por pelos ligeiramente mais longos nas laterais, de maneira a encobrir os lábios. A partir das bochechas, do lábio inferior e abaixo do queixo, o comprimento dos pelos aumenta na direção do peito, formando sua típica barba.

 

  • COR

 

  1. Cinza ardósia, fulvo avermelhado, preto, azul, todos os tons de cinza, marrom e areia, com ou sem marcas brancas. Quando possui branco, este aparece no focinho, como uma marca na cabeça, na ponta da cauda, no peito, nos membros e nas patas; no caso de colar branco, as raízes dos pelos brancos não devem se estender atrás dos ombros. O branco não deve aparecer acima dos jarretes na parte externa dos membros posteriores. Ligeiras marcas castanhas são admitidas nas sobrancelhas, na parte interna das orelhas, nas bochechas, sob a raiz da cauda e nos membros, onde o branco se junta com a cor principal da pelagem.

 

TAMANHO: Machos: 53 a 56 cm.

                      Fêmeas: 51 a 53 cm.

  • FALTAS 

 

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão e em sua habilidade para executar seu trabalho tradicional.

 

  • FALTAS DESQUALIFICANTES

• Agressividade ou timidez excessiva.

• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

  • NOTAS

 

• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

• Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.

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