Buldogue Campeiro
APARÊNCIA GERAL: Cão de constituição potente e larga, indicando força e agilidade. Formato corporal quase quadrado. Membros vigorosos, musculosos, com ossos fortes. Cabeça volumosa e peito amplo. Aspecto imponente. Visto de cima, deve ser largo nos ombros e comparativamente estreito no lombo.
Personalidade: Ativo, alerta e ágil.
Nível de energia: Muito Ativo. Este cão é ativo e enérgico, e precisa de exercícios diários.
Bom com crianças: Sim.
Bom com outros cães: Com supervisão.
Grooming: Sazonal.
Expectativa de vida: 10-12 anos.
Nível de latido: Late quando necessário.
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RESUMO HISTÓRICO
O Buldogue Campeiro tem sua origem nos Bulldogs que vieram para o Brasil trazidos pelos imigrantes europeus desde o século XVIII. Devido à criação de gado ser sempre forte na região sul, os Buldogues eram bastante usados para capturar o gado selvagem que se criava em meio a um ambiente hostil de campo e mata nativa. Participou de grandes tropeadas sempre capturando o boi fujão. Nos matadouros tinha participação ativa, solicitados para segurar um boi bravo sempre que fosse necessário. Os Buldogues para o trabalho tiveram uma seleção quase natural, uma vez que os que eram muito baixos, levavam desvantagem em percorrer longas distâncias e em não poder tracionar segurando o boi. E os que através de cruzamentos com outra raça ficavam muito altos perdiam o instinto de pegador, a precisão de movimentos, além de ficarem vulneráveis às investidas dos bois com seus coices e chifradas. O que era considerado um bom cão? O corpo deveria ser forte. A cabeça larga com fortes maxilares; o focinho largo e forte, não curto como o do atual Bulldog, nem tão comprido como o do Bullmastiff, para que pudesse morder e segurar um boi independentemente do peso. Cão de temperamento vigilante e tranqüilo, com acentuado espírito de luta e companheirismo. Este temperamento teria que ser tão obstinado que não conhecesse limites e tão controlado que sempre obedecesse aos comandos do tropeiro. Assim, “selecionado na lida” nasceu o BULDOGUE CAMPEIRO.
País de Origem: Brasil.
APARÊNCIA GERAL: Cão de constituição potente e larga, indicando força e agilidade. Formato corporal quase quadrado. Membros vigorosos, musculosos, com ossos fortes. Cabeça volumosa e peito amplo. Aspecto imponente. Visto de cima, deve ser largo nos ombros e comparativamente estreito no lombo.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: A altura na cernelha deve ser, preferencialmente, igual ao comprimento medido da cernelha até a inserção da cauda.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Versátil, com características de guardião. Destaca-se pela fidelidade ao dono, tenacidade e coragem. Seu temperamento é vigilante e tranqüilo, perseverante, com acentuado espírito de luta e companheirismo. Muito dócil com crianças; é um cão de fácil adaptação. Controlável, não tímido, late pouco, é tranquilo.
CABEÇA: Volumosa com boas bochechas; larga com fortes maxilares e com pele solta sem excesso de rugas. A medida da circunferência da cabeça fica, no mínimo, na mesma proporção da altura e do comprimento para as fêmeas e obrigatoriamente maior nos machos.
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REGIÃO CRANIANA
Crânio: Bastante largo, alto e levemente arredondado, com forte musculatura. Visto de frente, forma uma linha reta entre as orelhas, quando em atenção.
Stop: Bem definido.
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REGIÃO FACIAL
Focinho: Curto, com no máximo 1/3 e no mínimo 1/5 do comprimento do crânio. Largo embaixo dos olhos; grosso com as linhas laterais paralelas até a ponta da trufa; o mais quadrado possível quando visto de cima.
Trufa: Bem formada, de bom tamanho e bem pigmentada.
Maxilares e Dentes: Maxilares largos, maciços e quadrados. O inferior deve avançar além do superior e elevar-se no extremo da mandíbula. Dentes fortes com os caninos bem desenvolvidos para agarrar e bem distanciados entre si. Dá-se preferência aos incisivos bem alinhados aos caninos. Dentes inferiores aparentes são aceitáveis. A dentição deve ser a mais completa possível. Tolera-se caninos aparentes, dentes a mais e falta dos P1. Prognatismo inferior, sendo que este não deve exceder 3 cm.
Olhos: Ovalados, de tamanho médio, não podendo ser profundos, nem saltados. Preferencialmente com as pálpebras bem pigmentadas. A coloração dos olhos, o mais escuro possível, indo do castanho ao marrom escuro, nos exemplares com a trufa escura. Nos exemplares de trufa ruiva, são aceitas as tonalidades mais claras, castanho claro (cor de mel). Deve-se evitar olhos caídos com aspecto de “chorão”.
Orelhas: Pequenas, pendentes, triangulares; também são aceitas as viradas para trás (em rosa), de inserção alta, o mais separadas possível entre si. Quando dobradas levemente no sentido dos olhos, o comprimento não pode ultrapassar o canto interno do globo ocular.
Lábios: Grossos e pendentes sem demasia, não devendo ultrapassar a linha inferior do maxilar em mais de 50% da altura do focinho em toda a sua extensão. A rima labial deve ser o mais pigmentada possível.
PESCOÇO: Forte, de comprimento moderado, muito musculoso e de circunferência aproximada a do crânio, com pele frouxa que forma barbela a qual não deve ser excessiva.
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TRONCO
Dorso: Moderadamente curto, reto, com linha ascendente levemente inclinada até a garupa.
Costelas: Bem arqueadas.
Garupa: Levemente arredondada.
Peito: De amplitude notável, quase redondo, sendo que a profundidade deve alcançar a altura dos cotovelos.
CAUDA: Inserida baixa, grossa na raiz, de comprimento moderado e de linha inconstante; quebrada naturalmente. Dá-se preferência a cauda que não exceda em comprimento, em dois terços, a distância da inserção da cauda à ponta do jarrete.
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MEMBROS
ANTERIORES: Vigorosos e musculosos, com ossos fortes.
Ombros: Largos, musculosos e oblíquos.
Cotovelos: Ligeiramente afastados das costelas, são corretamente direcionados para a frente, em uma linha vertical medida dos cotovelos até o solo, proporcionalmente a altura.
Antebraços: Bem desenvolvidos e com ossos fortes e retos. Metacarpos: Moderadamente angulados.
Patas: São ligeiramente voltadas para fora com dedos levemente separados e um pouco arqueado.
POSTERIORES: Vigorosos, musculosos, com ossos fortes.
Coxas: Bem desenvolvidas, que indicam vigor e atividade.
Jarretes: Levemente angulados, paralelos.
Patas: São ligeiramente voltadas para fora com dedos levemente separados e arqueados; com almofadas plantares grossas e elásticas.
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MOVIMENTAÇÃO: Com caminhar balanceado, mantém a cabeça na linha do dorso e a cauda baixa. Seu movimento é típico; o balanço do corpo deve ser perceptível na garupa e nas costelas, enquanto caminha, mantém a traseira nivelada mas não firme. Seu galope é rápido, com grande propulsão.
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PELAGEM
Pelo: Curto, liso, de textura média, não sendo nem macio e nem áspero ao toque.
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COR: Todas as cores são aceitas
TAMANHO: Machos: 53 cm
Fêmeas: 51 cm
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FALTAS
•Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.
• Qualquer desproporção, característica exagerada que possa interferir com a atividade física ou habilidade para o trabalho.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser desqualificado
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NOTAS
• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
• Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.