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Old English Sheepdog

História da Raça

O Sheepdog teve origem no oeste da Inglaterra possivelmente do colleys barbudos ou owtcharka russo. A raça foi uma resposta para a necessidade de um cão forte, capaz de defender os rebanhos dos lobos que existiam na Inglaterra. Em meados do século 19, estes cães foram utilizados principalmente para conduzir o gado e ovelhas para o mercado. A raça foi vista pela primeira vez no final de 1800 e no início dos anos de 1900 a raça foi exibida em uma mostra popular.
 
O Sheepdog foi reconhecido pelo AKC ( American Kennel Club) em 1905. Os primeiros Sheepdogs podiam ser marrom, mas mais tarde foram restritos a tons de cinza com branco. Embora os cães de hoje serem muito semelhantes aos primeiros eles têm uma pelagem mais extravagante e corpo mais compacto.
 
A popularidade da raça como um animal de estimação cresceu lentamente até os anos 1970, quando se tornou um animal popular na mídia Sua popularidade explodiu, com os donos que querem um cachorro exótico, mas adorável. Desde então, seus números têm diminuído gradualmente embora ainda seja uma raça bastante conhecida. Ele agora está mais frequentemente visto como um animal de estimação ou exposição de cães do que como um cão de trabalho.

 

Padrão da raça 


APARÊNCIA GERAL: Forte, parecendo ser inscrito num quadrado, de estrutura muito harmoniosa e constituição robusta. Absolutamente livre de aparência pernalta, todo revestido de pelagem abundante. Musculoso, atarracado com uma expressão muito inteligente. As formas originais não devem ser modificadas artificialmente por meio de aparo com tesoura ou de tosa. Dotado de grande vigor, apresentando uma linha superior ligeiramente ascendente e, visto de cima, possui um tronco em forma de pera. Apresenta, no trote, um bamboleado típico, quando caminha ao passo de camelo ou ao passo normal. Seu latido possui um timbre próprio.

PROPORÇÕES IMPORTANTES: O cão, quando em stay, tem a cernelha mais baixa que o lombo. A cabeça é proporcional ao tamanho do corpo. O focinho medindo aproximadamente, metade do comprimento total da cabeça.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Dócil e de caráter igual. Corajoso, fiel e confiável; não é de forma alguma tímido ou agressivo se não for provocado.

  • REGIÃO CRANIANA

 

Crânio: Volumoso e de formato quadrado. Bem arqueado sobre os olhos.

 

Stop: Bem definido.

  • REGIÃO FACIAL

Trufa: Grande e de cor preta. As narinas são largas.

Focinho: Forte, quadrado e truncado.

Maxilares e Dentes: Dentes fortes, grandes e regularmente alinhados com uma perfeita, regular e completa mordedura em tesoura, isto é, os dentes superiores recobrem os dentes inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares. Mordedura em torquês é tolerada, porém indesejada.

Olhos: De inserção bem separada. São escuros ou de cores diferentes. Os dois olhos azuis são aceitos. Os olhos claros são indesejados. Prefere-se o contorno dos olhos pigmentados.

Orelhas: Pequenas e portadas achatadas contra as faces.

PESCOÇO: De bom comprimento, forte e graciosamente arqueado.

  • TRONCO

Lombo: Muito robusto, largo e levemente arqueado.

 

Peito: Profundo e amplo. Costelas bem arqueadas.

CAUDA: Anteriormente era costume ter a cauda cortada ou naturalmente anuro

Cortada: era costume, completamente cortada.

 

Não Cortada: portada naturalmente. Bem franjada com abundante pelagem de textura dura.

 

  • MEMBROS

 

ANTERIORES

Ombros: As escápulas são bem oblíquas, e, mais estreitas na cernelha do que na ponta dos ombros. Ombros carregados são indesejáveis.

Cotovelos: Bem ajustados ao peito.

Antebraços: Perfeitamente retos, ossatura forte, mantendo o corpo bem distante do solo.

Patas: Pequenas, redondas e compactas. Dedos bem arqueados. Almofadas plantares espessas e duras. Não viradas nem para dentro nem para fora.

 

POSTERIORES: São bem cobertos, redondos e musculosos.

Joelhos: Bem angulados, mas sem exageros.
 

Metatarsos: Paralelos, quando vistos por trás.

 

Patas: Pequenas, redondas e compactas. Dedos bem arqueados. Almofadas plantares espessas e duras. Não viradas nem para dentro nem para fora.

MOVIMENTAÇÃO: Quando caminha, bamboleia os posteriores à maneira dos ursos. Quando trota, o alcance é fácil e a propulsão fornecida pelos posteriores é poderosa; os membros deslocam-se em planos paralelos à linha do corpo. O galope é muito elástico. Em relação à passada lenta, alguns exemplares podem ter a tendência ao passo de camelo. Durante a movimentação, o cão pode portar a cabeça naturalmente baixa.

 

  • PELAGEM

 

Pelo: Abundante, de textura bem áspera, porém eriçado e isento de cachos. O subpelo é uma forração impermeável. A cabeça e o crânio são bem revestidos de pelos; as orelhas são moderadamente guarnecidas. O pescoço é bem guarnecido, bem como os membros anteriores, principalmente o contorno. A pelagem é mais abundante nos posteriores do que no resto do corpo. É preciso dar mais importância à qualidade e à textura do pelo do que ao seu comprimento e abundância.

  • COR

Qualquer tonalidade de cinza, acinzentado ou azul. O tronco e os posteriores têm cor sólida, com ou sem manchas brancas (meias). As marcas brancas, nas áreas sólidas, devem ser desencorajadas. A cabeça, o pescoço, os membros anteriores e a face ventral devem ser brancas com ou sem marcas. Qualquer tom de marrom é indesejável.

TAMANHO: Machos: 61 cm ou acima

                      Fêmeas: 56 cm ou acima

  • FALTAS 

 

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão e em sua habilidade para executar seu trabalho tradicional.

 

  • FALTAS DESQUALIFICANTES
     

• Agressividade ou timidez excessiva.

• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

  • NOTAS

 

• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

• Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.

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